A CDU é inútil outubro 26, 2007
Posted by Carla Castilhos in Matéria.Tags: cdu, sinalização
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Recebi e-mail de amigo muy chegado, que não freqüenta bibliotecas e, como todos os usuários delas, não tem a obrigação de saber pra que raios os números na lombada servem.
me explica uma coisa: se o sistema tá dizendo q os exemplares do livro estão na estante dezessete, o que eles fazem na 1?
p q é q, após olhar cada livrinho próximo à localização do q procurávamos, o Vinícius foi perguntar pro funcionário da biblioteca circulante, e ele respondeu: “tá lá sim, procura direito”. E, note, foi informado de q estávamos procurando na 17. Depois finalmente disse q estava na 1.
o q faziam na 1 os cinco exemplares, se na etiqueta (chama-se etiqueta?) estava lá marcado 17?
bibliotecário é gente q merece tapas na orelha mesmo…
Não tem um maldito bibliotecário pra colocar sinalização nas estantes? A CDU não serve de nada quando os usuários a associam simplesmente aos números das estantes!
Edit: ah, sim, o fato não se deu em qualquer birosca. Aconteceu na Biblioteca Circulante da Faculdade do Largo do São Francisco (Direito – USP).
Se os bibliotecários numeraram as estantes merecem a maldição …
putz… estante 17… puuutz
ah, outra coisa.
eu trabalhei em uma biblioteca onde havia outra biblioteca do lado dela. e essa biblioteca do lado (que é infantil) numerava as estantes e o número de ordem do livro nessa estante. e o número de ordem do livro na estante era colocado por ordem de chegada.
e aí numa dessas estantes tinha um livro do Bukowski bem do ladinho de vááários livros de fábulas que as crianças adoravam. tipo, eles pegavam qualquer monte de papel de doavam pra eles e enfiavam no primeiro buraco que aparecia.
é, é isso.
que doavam*
A organização de uma biblioteca depende em parte do usuário, é como no supermercado, quando chegamos está tudo no lugar certinho, basta um movimento maior, para tudo virar uma bagunça, ou seja, os clientes largam tudo em qualquer lugar.
Na biblioteca é assim, por isso usuários, se estiverem com preguiça de pôr o livro no lugar onde achou, deixe na mesa, que nós bibliotecários guardaremos com prazer, no lugar certo.